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15 de março de 2015

Na pele do cordeiro: Sou perfeccionista e agora?

Depois do  post G-I-G-A-N-T-E sobre o que se sente na pele do perfeccionista chegou o tão esperado momento em que eu revelo a cura!

Brincadeirinha! Não tem cura.

Não que você vá sofrer para todo o sempre com  essa cobrança excessiva de si mesma e dos outros, mas há todo um caminho a ser trilhado.

Primeiramente, quero deixar claro que estou nesse caminho junto com você, então eu não sou exatamente uma especialista no que vai dar certo, mas claro que eu pesquisei um pouco antes e vou juntar estas dicas com o que eu acho que pode funcionar.

Como eu disse, aceitar que tem um problema é extremamente importante, mas não acredito que seja o primeiro passo. Por que?
Porque esse é o momento em que você decide se vai  ficar paralisado, assustado com o fato de que tem um problema e acreditar que tudo está perdido e você nunca vai mudar, ou resolve fazer alguma coisa e se livrar das angustiantes sensações que acompanham sua condição. Por isso acredito que o primeiro passo seja... 

Pensar positivo. 
Não, eu não vou começar um discurso sobre a lei da atração e atrair os pensamentos, porque não sou fiel à essa teoria, no entanto nós temos sim, certos pensamentos como "eu nunca vou conseguir", "eu sou assim e sempre vou ser", "sou um fracasso", entre outros, logo tente primeiramente pensar "eu vou melhorar" e toda vez que você tiver um crise perfeccionista com esses pensamentos desagradáveis tente pensar conscientemente coisas positivas, (sem tetar não pensar nas negativas), ou ter uma conversa racional interna consigo mesma sobre.
Não vou mentir, nos momentos de crise isso não é fácil, você pensa algo positivo e sua mente rapidinho repele com coisas negativas nas quais você  acredita cegamente, não sou especialista em como lidar com isso, neste caso indico ESTE VÍDEO ( e acostumem-se com os vídeos da Flávia por que gosto muito). Mas, se não funcionar, faça isso depois, aceite seus erros para você mesmo, pense, ou até diga em voz alta "isso é normal, todo mundo erra, ninguém pensa o pior de você." Entre outras coisas.
Acredito que isso seja um grande primeiro passo, você ser capaz de se aceitar, mesmo que depois que uma crise* passar.

Assuma 
Você não precisa escrever um texto enorme sobre como se sente, mas basta dizer "eu sou perfeccionista" e, se quiser, enviar um artigo/texto que você tenha lido que se encaixe perfeitamente no seu caso, para que a pessoa, ou pessoas saibam como é. O mesmo vale pra outros defeitos, aceite e ria deles.
No entanto, faça isso por você, não espere uma determinada reação de ninguém ou que te ajudem, saiba que esta pessoa pode não entender por que você está incomodado com isso, ela pode até rir ou não saber o que dizer. Faça isso pra aceitar os seus erros perante os outros e não para que eles te mostrem a solução, ok?


Escolha uma atitude de cada vez e mude.
Pense nos hábitos que você tem  e que são causados por conta do perfeccionismo, depois disso,  escolha um para se focar em acabar com ele.
Encontrei diversas dicas específicas de como vencer o perfeccionismo, mas cada um é cada um e cada caso é um caso. Só você é capaz de compreender o que você faz que é resultado de uma mania de perfeição, o que é um vício. Algumas coisas são mais simples de vencer, comece por elas.
No meu caso, vou revisar menos. Algumas coisas se feitas uma vez com atenção já é suficiente, outras, como um texto por exemplo, precisam ser revisadas, mas uma vez só basta e ultimamente tenho revisado um milhão de vezes tudo que faço por medo de errar  e por falta de confiança.

Claro que o blog como já disse foi o meu primeiro passo, aqui estou assumindo meu problema e comecei sem ter certeza de que estava perfeito e de que eu sabia o que estava fazendo, mas agora preciso dar este passo em outros ambientes.

De o seu primeiro passo!












* Eu chamo de crise, apesar de não ser de fato uma doença, esses momentos em que nos achamos incapazes porque não fizemos algo de forma perfeita. Ás vezes é ums crise só de pensamentos ruins, ás vezes vem em forma de lágrimas, às vezes estresse.